segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Poema

    Por quê?
Por que calar?
Aquilo que vexa
Deixando aflorar
O injusto, o xucro
A fúria, a incúria
Como qualquer coisa.

Por que calar?
Ouvir, duvidar
Deixando realizar
O que não é de direito
Como qualquer lixo, qualquer vianda
Encontra-se o ser humano
Que de humano
Se deflama.

Juliana Francis.

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